Prefeito de Abaiara, Angim Irá Recorrer
- 14/05/2025

Abaiara, com 10.068 habitantes, na região do Cariri, distante 496,4 km de Fortaleza, com 7.934 eleitores, elegeu em 06 de outubro de 2024 para prefeito Angelo Furtado Sampaio (Angim), e para vice-prefeito Ricardo Leite de Figueiredo (Ricardo Leite), ambos do PT. No resultado final obteve 3.429 votos (52,12%), contra 3.150 votos (47,88%) do Lulu do PDT. Passado o período eleitoral, e após a tomada da posse, o gestor iniciou o trabalho com perspectivas de avanços e transformação do município. Porém, logo no início já encontrou várias barreiras. O caos estava instalado em Abaiara. E seria necessária uma força-tarefa para assegurar o andamento das atividades primordiais para o dia-a-dia do abaiarense.
Paralelo ao andamento das atividades, havia um processo eleitoral em andamento, o que foi julgado parcialmente procedente pelo Juiz da 26ª Zona Eleitoral Exmo. Dr. Otávio Oliveira de Morais, que determinou a cassação dos diplomas do prefeito e do vice-prefeito de Abaiara, e ainda do vereador João Sampaio Martins Neto (João Neto), do MDB, por compra de votos e abuso de poder econômico durante o pleito eleitoral de 2024. A decisão é passível de recurso. Em caso de entrarem com a solicitação, os três poderão permanecer nos cargos até o julgamento em instância superior. A sentença, que acolheu parte da solicitação da ação de investigação do Ministério Público Eleitoral, solicitou a realização de novas eleições para prefeito.
No documento, também há a determinação de inelegibilidade do vereador por oito anos, e solicita a nova contagem dos votos para o Poder Legislativo, já que os votos do vereador cassado tornam-se nulos. Conforme decisão, o prefeito e vice, embora tenham sidos beneficiados pela compra de votos, não se tornam inelegíveis. Angim, emitiu um vídeo nas redes sociais, confirmando a intenção de recorrer, dizendo que sempre caminhou dentro da lei. “Recebi essa notícia com surpresa. Mas com a consciência limpa e a cabeça erguida, vamos em frente. A decisão não é definitiva, e nós vamos recorrer. Porque acreditamos na Justiça”. Disse Angim.